Uso de inteligência artificial em O Brutalista gera polêmica e divide opiniões


O Brutalista, drama épico estrelado por Adrien Brody e Felicity Jones, gerou polêmica ao revelar o uso de inteligência artificial (IA) na pós-produção de diálogos. O filme, que narra a jornada do arquiteto húngaro László Tóth e sua esposa Erzsébet rumo ao sonho americano, foi elogiado por sua direção artística e atuações. No entanto, a revelação de que a tecnologia Respeecher foi usada para ajustar os sotaques húngaros dos protagonistas despertou uma onda de críticas nas redes sociais. Enquanto alguns enxergam a decisão como uma ameaça à autenticidade artística, outros destacam que a técnica foi limitada e supervisionada pela equipe de som para garantir fidelidade às performances originais.

O diretor Brady Corbet esclareceu que a tecnologia foi aplicada apenas em diálogos em húngaro, preservando as nuances das atuações de Brody e Jones. Ainda assim, muitos questionam se o uso da IA desvirtua o trabalho dos atores e merece implicações em premiações, como sugerido por críticos online. A controvérsia destaca um dilema crescente na indústria cinematográfica: até que ponto a IA pode ser usada para aprimorar produções sem comprometer a integridade artística? Independentemente das opiniões, o debate sobre O Brutalista levanta questões importantes sobre o futuro da criatividade no cinema e o impacto da tecnologia no processo criativo.
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