História de Henry e Sam é ainda mais trágica na adaptação de The Last of Us


O quinto episódio de The Last of Us completa o arco de Kansas City e, com ele, a história de Henry (Lamar Johnson) e Sam (Kivonn Woodard), que de alguma forma é mais trágica do que no jogo. O episódio começa de onde o quarto episódio, com Sam e Henry segurando Joel (Pedro Pascal), Ellie (Bella Ramsey) sob a mira de uma arma. Após um breve impasse, os dois concordam em ajudar um ao outro, pois ambos são inimigos de Kathleen (Melanie Lynskey) e seu grupo. Ao adaptar o arco de Pittsburgh do jogo, em Kansas City o episódio contém muitos elementos familiares do jogo. 

No entanto, mais uma vez a HBO está provando que sua adaptação está fazendo melhorias para melhor, como foi mostrado no terceiro episódio com Bill (Nick Offerman) e Frank (Murray Bartlett). Isso é melhor demonstrado pela história de Henry e Sam em The Last of Us, e os elementos sutis e evidentes que os co-criadores Craig Mazin e Neil Druckmann empregam para tornar sua história muito mais comovente do que já era. Embora a morte de Sam no jogo já fosse um dos elementos mais tristes da história, o episódio faz algumas mudanças importantes em seu personagem que só o tornam muito mais trágico. 

Imagem: Reprodução / HBO

A primeira delas é evidente na cena de abertura do quinto episódio de The Last of Us, que relembra a noite em que FEDRA perdeu o controle de Kansas City graças a Kathleen. Nesta cena, Henry e Sam são pegos no meio da violência, e Henry diz a Sam para olhar para ele ao invés dos caçadores. No entanto, Henry alerta o público de que Sam é surdo. No jogo, Sam não é surdo e é um pouco mais velho, e ambas as mudanças fazem o público se importar instantaneamente com Sam. Outra mudança ocorre mais tarde no episódio, quando Henry diz a Joel que Sam foi diagnosticado com leucemia quando era mais jovem.

Enquanto as mudanças feitas em Sam tornam sua história mais trágica, Henry também recebe muito mais profundidade do que no jogo. É revelado no episódio de The Last of Us que Henry admirou o irmão de Kathleen mais do que qualquer um em sua vida, mas o entregou a FEDRA para salvar Sam. Este ato estabelece o amor que Henry sente por Sam. E aumenta ainda mais a complexidade, quando Henry fala com Joel sobre não querer ser o cara mau, embora tenha feito coisas que o definiriam como tal por seus próprios padrões. Tudo isso só serve para tornar o destino trágico dele e de Sam muito mais triste.
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