O terceiro episódio de The Last of Us fornece mais detalhes sobre como a infecção por Cordyceps se espalhou pelo mundo, vinculando-se a um conceito introduzido no jogo. Embora a adaptação esteja seguindo o jogo com muita fidelidade, as principais diferenças vieram da explicação da HBO sobre a infecção por Cordyceps que dizimou a humanidade. Na abertura do episódio piloto, o Dr. Neuman, interpretado por John Hannah, liga a infecção ao aquecimento global. A abertura do segundo episódio é em Jacarta, na Indonésia, que muda a origem da infecção, movendo o epicentro da infecção para a Ásia em vez da América do Sul, deixando a origem perto do habitat dos fungos.
Embora o terceiro episódio de The Last of Us seja o primeiro a não apresentar um flashback relacionado à origem da infecção por Cordyceps, alguns diálogos entre Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) revelam alguns detalhes sobre como ocorreu a disseminação de Cordyceps, vinculados à versão do jogo e à da HBO. Joel explica que o Cordyceps sofreu uma mutação, então infectou suprimentos de alimentos em todo o mundo, como farinha ou açúcar, que foram então distribuídos nos alimentos feitos com as colheitas infectadas. Itens de prateleira regulares, como pão ou cereal, carregavam a infecção que, quando ingerida em quantidade suficiente, tornava as pessoas infectadas.
Imagem: Reprodução / HBO
Joel também explica alguns detalhes sobre como essa disseminação resultou no dia do surto visto no primeiro episódio de The Last of Us. Como ficou claro na adaptação até agora, a infecção começa a se espalhar rapidamente assim que entra em um hospedeiro humano. Alimentos ingeridos na quinta-feira, 25 ou na sexta-feira, 26 de setembro, resultaram em hospedeiros infectados começando a espalhar o vírus na noite do dia 26, como foi mostrado na sequência de abertura do episódio piloto. Joel afirma que na segunda-feira seguinte tudo havia acabado. No que diz respeito às semelhanças, a inclusão da infecção se espalhando por meio de alimentos em todo o mundo é praticamente a mesma.
No mencionado jornal do jogo, é revelado que as plantações infectadas continham a infecção que se espalhou principalmente para áreas da América Central e do Norte, mas também que o fungo Cordyceps de The Last of Us estava sendo encontrado em outros continentes. Como Joel explica no terceiro episódio, esse conceito foi mantido o mesmo, embora com uma mudança de local. Esta explicação levanta a questão de saber se é baseada na ciência real. Uma coisa que a HBO fez de forma extremamente eficaz foi explicar a infecção por Cordyceps de uma forma extremamente realista, provocando que os eventos da série poderiam ocorrer de fato na vida real.