Pantera Negra: Wakanda Para Sempre mudou drasticamente a história de origem de K'uk'ulkan ou Namor. Nos quadrinhos, o personagem de Tenoch Huerta é filho da princesa de atlântida com um humano, herdando uma fisiologia única graças aos genes atlantes e humanos. Namor também é um Mutante, com seu gene X concedendo-lhe o poder de voar. No MCU, Namor mantém todos os seus poderes, mas a Atlântida não existe. Em seu lugar, a Marvel Studios desenvolveu Talokan, um reino subaquático inspirado na cultura mesoamericana. Com essa mudança, Namor também ganhou um novo nome, K'uk'ulkan, o Deus Serpente Emplumado. E como ele menciona no filme os inimigos o conhecem como Namor. E neste artigo vamos explicar como ele conseguiu esse apelido no MCU.
A história de Talokan começa no século 16, quando uma comunidade mesoamericana não identificada ingere uma planta que cresceu em solo rico em vibranium. Segundo o xamã desta comunidade, a planta poderia salvá-los da ira dos colonizadores espanhóis. O que a planta faz, no entanto, é mudar a morfologia das pessoas, dando-lhes guelras, maior resistência e durabilidade, e a capacidade de se comunicar com criaturas subaquáticas. Assim, toda a comunidade decide deixar o mundo da superfície para sempre, indo para os oceanos e construindo a cidade submarina que se tornaria Talokan. Namor ainda estava na barriga da mãe quando ela ingeriu a planta. Como resultado, Namor se tornou um mutante, ganhando vida com poderes mais extraordinários do que qualquer Talokanil.
Namor não fica azul se sair da água, ainda pode absorver oxigênio do ar, tem longevidade estendida e tem asas nos calcanhares que permitem que ele voe. É por isso que, ao nascer, Namor é chamado K'uk'ulkan, o Deus Serpente Emplumado, uma divindade mesoamericana que pode rastejar com seu povo e vagar pelos céus. O nascimento de K'uk'ulkan é interpretado como um sinal pelos Talokanils, e o jovem é escolhido para liderar seu povo por muitos séculos. Como K'uk'ulkan envelhece tão lentamente, ele ainda parecia um menino quando sua mãe morreu de velhice. O último desejo da mulher era ser enterrada nas terras onde nasceu. Então, pela primeira vez em décadas, K'uk'ulkan leva seu povo de volta ao mundo da superfície, para honrar o último desejo de sua mãe.
Quando eles voltam para onde sua comunidade morava, os Talokanils testemunham os horrores da colonização. Os espanhóis tomaram o país, escravizando os mesoamericanos e forçando-os a extrair as riquezas da terra. Enfurecido com a visão, K'uk'ulkan ataca os espanhóis, levando os Talokanils a matar todos os invasores. Naquele momento, K'uk'ulkan recebe seu segundo nome, Namor, um apelido que ele afirma que apenas seus inimigos usam. Enquanto os Talokanils massacram os espanhóis, um padre chama K'uk'ulkan de “niño sin amor”, que significa “criança sem amor”. E como K'uk'ulkan não ama o mundo da superfície, ele usa a expressão como um rótulo de guerra. É assim que K'uk'ulkan recebe o nome Namor, abreviação de “niño sin amor”.