A MGM revelou um novo trailer de Till, cinebiografia inspirada na história devastadora de Mamie Till-Mobley (Danielle Deadwyler), uma mãe que lutou por décadas para obter justiça por seu filho adolescente, que morreu vítima de um crime de ódio. O filme promete revelar mais sobre a trágica história, destacando como o ativismo de Mamie ajudou a erradicar a segregação racial nos Estados Unidos. Em 1955, Emmett (Jalyn Hall) foi sequestrado, torturado e linchado no Mississippi. Na época, o menino tinha apenas quatorze anos, e seu crime foi supostamente ofender uma mulher branca em uma mercearia. Em outras palavras, Emmet foi morto por ser negro, um pecado que merecia a morte em um momento em que a segregação racial ainda era legal nos EUA. Após a morte de Emmet, Mamie transformou sua dor e raiva em combustível para buscar justiça para seu filho. A ativista denunciaria as injustiças que os negros sofreram pelo resto da vida, dedicando todas as suas energias para lutar por um mundo melhor. No novo trailer, Deadwyler brilha como Mamie, uma mulher que compartilha momentos de ternura com seu filho antes de ter seu coração arrancado pelo ódio racial.
O trailer também oferece algumas recriações emocionais de alguns dos momentos mais decisivos de Mamie, como quando ela lutou para manter o caixão de seu filho aberto durante o funeral, para que o mundo inteiro pudesse testemunhar o que o ódio racial faz com as crianças. É difícil segurar as lágrimas enquanto assistimos ao trailer, então todos devemos nos preparar para ficar devastados assim que Till estrear nos cinemas. Em uma declaração oficial, a cineasta Chinonye Chukwu falou sobre a decisão de centrar a história em torno da mãe de Emmett Till e por que essa foi uma decisão tão importante: “Quando fui abordada para escrever e dirigir uma história sobre Emmett Till, me vi atraída por uma figura singular no centro de sua órbita. Vi uma oportunidade de subverter as expectativas e abordar a narrativa por outra lente – do ponto de vista materno de Mamie Till Mobley. Se não fosse por Mamie, a memória de seu filho teria evaporado no ar. Ela foi a catalisadora de um movimento moderno de direitos civis que estabeleceu uma estrutura formidável para futuros ativistas e combatentes da liberdade. Eu me senti compelida a defender o legado de Mamie e colocá-la no centro das atenções onde ela legitimamente pertence”.