Ao longo dos últimos anos, Timothée Chalamet provou ser um dos jovens atores mais promissores de sua geração. Particularmente com sua liderança dinâmica e participações em Lady Bird, Little Women, The French Dispatch, Beautiful Boy e Dune. O ator mostrou ousadia e vontade de se diversificar sob as lentes. Mas sua performance indicada ao Oscar em Me Chame Pelo Seu Nome, de Luca Guadagnino continua sendo seu trabalho mais aclamado, e agora, o ator e o diretor estão se reunindo com sua mais recente colaboração, Bones and All, que pode vir a ser um filme ainda mais destemido e intransigente do que sua primeira aparição. E para provar essa teoria, a MGM Studios revelou uma cena que provoca a intensidade do filme. Na prévia, Lee (Chalamet) descreve como é ser um canibal e como foi experimentar na primeira vez que participou de um ato indescritível. Embora não seja sugerido no clipe, notou-se que este filme segue uma jovem, Maren (Taylor Russell), à margem da sociedade que se encontra na companhia de um andarilho canibal. O marketing do filme tem sido um pouco tímido ao revelar esses detalhes, mas o filme é baseado no romance de mesmo nome de Camille DeAngelis, que segue dois jovens amantes que descobrem atração mútua em sua apreciação pelo consumo de carne.
Embora não tenha menção ao canibalismo neste clipe, é fácil assimilar, especialmente porque Lee, fala que ele se sentiu um super-herói estranho quando ele se entregou aos seus instintos. Maren, portanto, quer saber mais sobre o que esse jovem sentiu, principalmente depois que o ato foi feito. Tais respostas terão que vir mais tarde, quando o filme chegar aos cinemas. Como um ator propenso a interpretar jovens angustiados e rebeldes, particularmente aqueles que nem sempre se encaixam na sociedade é fácil ver como Chalamet poderia se destacar no que pode parecer um papel impróprio. O ator não tem medo de arriscar e desafiar a si mesmo ou ao seu público, e certamente será o caso deste novo filme, que estreia no Festival Internacional de Cinema de Veneza deste ano. Falando sobre Bones And All, Guadagnino disse em um comunicado: “Há algo sobre os desprivilegiados, sobre as pessoas que vivem à margem da sociedade, que me atrai e me toca. Quero ver onde estão as possibilidades para eles, enredados na impossibilidade que enfrentam. O filme é para mim uma meditação sobre quem sou e como posso superar o que sinto, especialmente se for algo que não posso controlar em mim mesmo. E por último, e mais importante, quando poderei me encontrar no olhar do outro?”.