Paul Dano está aqui para trazer o trauma à tona da maneira mais pop e mainstream possível - na forma de uma história em quadrinhos em torno de seu personagem de The Batman, Charada. Desde que o projeto, intitulado Riddler: Year One, uma série bimestral de seis edições da DC Black Label foi anunciado em março, os fãs estão ansiosos para saber mais sobre qual será o primeiro passo do ator no mundo dos quadrinhos. Com a HQ perto de ser lançada nos EUA, Dano sentou-se com a Empire para discutir sua visão para o projeto. Como Dano revela, a história em quadrinhos é “uma história emocional sobre trauma”, obtida a partir de suas percepções sobre o personagem depois de retratá-lo na tela. “Eu pensei que o que tenho a oferecer, espero, é o máximo de vida emocional e psicológica possível para o personagem”, explica ele. Na verdade, a série começou como parte da preparação de Dano para o papel em The Batman. “Um dos passos importantes para mim na preparação de um personagem, é criar uma história de fundo”, diz Dano. “Trata-se de chegar à primeira página do roteiro, então você está operando parcialmente a partir do subconsciente do personagem”. Em vez de criar um diário, ele fez algo mais parecido com uma história em quadrinhos. “Eu secretamente pensei: Isso pode ser legal como uma história em quadrinhos.” Reeves e o produtor Dylan Clark concordaram e logo, estava para valer. A HQ promete entregar a ascensão de Charada enquanto aborda outro lado menos falado dos bandidos em filmes de super-heróis.
The Batman dirigido por Matt Reeves, foca na perseguição de Batman (Robert Pattinson) a um assassino que deixou uma série de maquinações sádicas e um rastro de pistas enigmáticas em Gotham City, que está tomada pela corrupção e violência: Batman precisará forjar novas relações, desmascarar o culpado e trazer justiça de volta à cidade. Durante a CinemaCon deste ano a Warner Bros. Pictures anunciou oficialmente a sequência de The Batman. Durante a divulgação do primeiro filme em uma entrevista exclusiva à Entertainment Weekly, Dano, afirmou que viveu uma experiência intensa e que chegou a perder o sono à noite por causa do desgaste com o personagem. "Algumas noites eu provavelmente não consegui dormir tão bem quanto eu gostaria, porque era um pouco difícil sair desse personagem. Ele demanda muita energia. Então você quase que precisa sustentá-lo no instante que chega lá, porque ir e voltar era meio complicado". No entanto, para além da intensidade do personagem, Dano foi responsável por parte do seu desconforto. Isso porque ele concluiu que o Charada, como um assassino meticuloso, tomaria cuidado para não deixar seu DNA na máscara, ou seja, faria sentido que ele envolvesse sua cabeça em papel filme. O diretor adorou a ideia, mas o ator pagou um preço. "Minha cabeça estava latejando. Fui para casa naquela noite, depois de um dia inteiro daquele jeito, e eu quase não consegui dormir por medo de que algo estava acontecendo na minha cabeça. Era como se ela estivesse comprimida pelo suor, pelo calor e pela falta de oxigênio. Foi uma sensação louca".