A Crônica Francesa, após estrear com êxito nos cinemas, acaba de estrear na plataforma Star+. O 10º filme do cineasta Wes Anderson que conta com um elenco renomado, personagens peculiares, estética visual única e roteiro com doses de humor sarcástico. O enredo do filme acompanha as aventuras de um grupo de jornalistas de A Crônica Francesa, uma prestigiosa publicação americana sediada em uma pequena cidade da França. Estruturada em torno das crônicas incluídas em uma determinada edição da revista, a história imerge o público nas circunstâncias em que aconteceram cada um dos artigos escritos, conhecendo, assim, tanto os jornalistas que os escreveram quanto as personas que os protagonizam. O filme é uma carta de amor ao jornalismo, mais especificamente aos veículos impressos, e conta com a revista The New Yorker como uma das inspirações do diretor para o longa-metragem.
A primeira é uma crônica colorida do jornalista Herbsaint Sazerac (Owen Wilson) sobre Ennui-sur-Blasé, a encantadora cidade onde se passa o filme. A segunda gira em torno da obra de arte do pintor criminoso Moses Rosenthaler (Benicio del Toro e, quando jovem, Tony Revolori), que é implacavelmente promovido e vendido a preços cada vez mais astronômicos pelo negociante de arte Julian Cadazio (Adrien Brody) e seus dois tios (Bob Balaban e Henry Winkler). A terceira crônica, da ensaísta Lucinda Krementz (Frances McDormand), é um relato pessoal das reivindicações e paixões, políticas e sexuais, que leva a romântica e desencantada juventude de Ennui à guerra com seus professores adultos, e a iniciar uma tumultuada greve geral que leva ao fechamento de todo o país. A coleção é completada pelo retrato do lendário chef Nescaffer (Stephen Park), o cozinheiro do policial da cidade, que repentinamente se torna em um relato de suspense contra o relógio.