Diretor de 007 - Sem Tempo Para Morrer promete surpresas para a despedida de Daniel Craig


O novo filme do James Bond, 007 – Sem Tempo Para Morrer estreia nos cinemas brasileiros amanhã, 30 de setembro, e os ingressos já estão disponíveis em pré-venda. O diretor Cary Joji Fukunaga, primeiro americano a dirigir um filme de Bond, foi o responsável pela direção do 25º filme da franquia e garantiu que em cada sequência do filme tivesse um alto teor de emoção e tensão.

“É sempre importante colocar James Bond em uma situação impossível, da qual ele tem que tentar sair. Mas, em termos de ação, não pode ser apenas Bond indo do ponto A ao ponto B, muitas coisas têm que acontecer entre esses dois pontos. Até eu posso me distrair durante sequências de ação, se a narrativa não avançar. Então, na Itália, por exemplo, há algo mais acontecendo durante a perseguição de carro, e isso acontece várias vezes. Não digo que estamos reinventando o cinema, mas definitivamente colocamos Bond em situações emocionais inéditas, enquanto a ação se desenrola” comenta Cary Joji Fukunaga.

As expectativas da aventura associada ao perigo é a marca registrada do James Bond, e o diretor quis garantir que as cenas de acrobacias e lutas fossem realistas. “Daniel Craig sempre tenta, ele próprio, fazer o máximo possível das suas cenas de ação, então graças a ele, você realmente acredita que Bond está em perigo ou que ele pode se machucar, o que às vezes acontece de verdade”.

O supervisor de efeitos especiais Chris Corbould, trabalhou em conjunto com o diretor Fukunaga para que as cenas de ação também fossem as mais reais possíveis. Dos oito Aston Martin usados em uma sequência filmada na Itália, dois foram manufaturados como dispositivos mecânicos para abrigar a cortina de fumaça, as metralhadoras e camuflar as explosões. Dos seis restantes, outros dois foram equipados com cápsulas que permitem aos dublês controlar o carro sentados no teto. Isso garantiu que os atores pudessem ser filmados dentro do carro, quando ele está em alta velocidade.

“Todo filme de Bond tem perigo e risco. Você imagina a situação mais assustadora que o mundo pode enfrentar, e traz James Bond para impedi-la. Com Daniel, vieram camadas adicionais para o personagem. Há complexidade, danos e, também, há vulnerabilidade, encoberta desde o primeiro de seus filmes, quando Vesper Lynd morreu. Suas escolhas são interessantes por causa de seu talento, mas também de suas falhas. Eu acho muito interessante a história dele.” finaliza Cary Joji Fukunaga.
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