A diretora geral da primeira produção brasileira da plataforma de streaming HBO Max, recentemente lançada no mercado, Caroline Fioratti celebra a oportunidade de mais uma vez se afirmar profissional multi linguagem e temática.
Com teor policial, a série conta com dez episódios que acompanham a rotina de uma agência de investigação de pessoas desaparecidas. Protagonizada por Maria Flor e Erom Cordeiro, “Os Ausentes” é uma produção WarnerMedia Latin America e Panorâmica para a HBO Max, produzida por Mara Lobão e Rodrigo Montenegro, e com produção executiva de Vanessa Jardim.
Imagem: Reprodução/HBO Max |
“ao longo da minha carreira sempre procurei me associar a projetos que unam entretenimento com relevância social. Foi assim com os projetos juvenis que fiz, que procuravam ressignificar conceitos, com a série médica Unidade Básica, que jogava luz sobre o SUS e uma medicina humana, e agora com Os Ausentes, série policial que trata da angústia de famílias que tem pessoas desaparecidas e do esforço obsessivo de Raul e seu time em encontra-los. Foi um desafio imenso e maravilhoso mergulhar nesse universo que retrata São Paulo e seus submundos tão distintos que coexistem na cidade. Cada episódio explora um espaço diferente seus com personagens, um procedural que envolveu muita pesquisa e um número gigantesco de atores talentosos. Construímos uma série com uma atmosfera marcante e cheia de simbolismos visuais para reforçar temas como a infância perdida, a ausência de cada um da própria vida, entre outros... temas esses que vão de encontro aos conflitos pessoais dos nossos personagens principais”
Também como diretora, Caroline Fioratti em breve lança o longa de comédia “Amarração do Amor”, que conta a história de dois jovens apaixonados que querem celebrar seu amor num casamento com a cara deles?, mas as diferenças religiosas entre as famílias dificultam tudo.
Imagem: Reprodução/HBO Max |
“O desafio de fazer um filme sobre o amor, que falasse de tolerância e convivência religiosa, foi o que me motivou a participar do projeto. Estamos vendo o conservadorismo disseminar ódio contra religiões afro-brasileiras. Mas ao mesmo tempo, vivemos uma resistência potente contra o racismo”, reflete Caroline. “O longa-metragem, de forma leve, propõe se comunicar com um grupo grande de pessoas e, através de uma narrativa sobre fé e amor, mostrar que a convivência religiosa é necessária e só tem a somar, seja na formação de uma grande família - como no filme - seja na evolução da nossa sociedade. Nosso elenco é composto por atores com históricos muito diferentes e extremamente talentosos. É um filme para ver em família, para rir, se apaixonar e refletir.”