Na aguardada continuação de Sombra e Ossos, Alina e Maly precisam fugir das garras do Darkling após o terrível confronto na Dobra das Sombras.
Sol e Tormenta de fato é melhor que Sombras e Ossos, Leigh Bardugo conseguiu pegar tudo o que havia de bom no primeiro livro para deixar esse melhor. Sol e Tormenta é ótimo do início ao fim, e o mundo de Ravka conseguiu se destacar de várias maneiras ao longo das páginas.
É fácil notar que Alina se desenvolveu bastante ocorrido na Dobra, ela se tornou mais assertiva à medida que se ajusta ao seu novo status. Suas inseguranças são transmitidas com muita força, como a vergonha de admitir que gosta muito de seu poder e nunca o abandonaria, ou quando uma série de visões sombrias a levam a pensar que está enlouquecendo.
O começo do livro é cheio de ação o que me deixou surpreso pelo fato de não esperar isso tão não começo, a decisão de Leigh Bardugo foi arriscada mas conseguiu deixar uma grande expectativa para o que estava por vir, e embora o ritmo diminuísse durante o meio do livro, nunca se tornou monótono e sempre havia a sensação de que algo estava para acontecer.
Sol e Tormenta trouxe novos personagens interessantes e divertidos, junto com a descoberta do que estava reservado para aqueles que conhecemos em Sombra e Ossos. Leigh Bardugo manteve sua escrita excelente com um toque de humor, que atua como o contraste ideal para uma exploração mais completa de temas complexos e a hierarquia política obscura de Ravka.
Darkling retorna bem no início do livro com sua nova arma à sua disposição na forma de criaturas carnívoras das sombras, chamadas nichev'oya. Diferente de Sombra e Ossos, suas ações aqui não passam de pura maldade enquanto ele luta não apenas pelo controle de Alina, mas para conquistar o trono de Ravkan.
Sol e Tormenta é muito melhor do que o primeiro livro, a introdução dos novos personagens foram perfeitas para a história, e o rumo que a história seguiu só aumentou minhas expectativas para o último volume da saga Grisha.