O National Geographic estreia na sexta-feira, dia 20 de novembro, às 21h, a série Escravidão: Uma História de Injustiça, que traz o renomado ator Samuel L. Jackson como apresentador e produtor. O programa traça um mapa da escravidão no mundo enquanto rastreia as rotas, histórias e o que sobrou dos navios negreiros.
Com seis episódios, a série passa por diversos locais como Reino Unido, Jamaica, Flórida, Gana e Brasil com o objetivo de apresentar histórias que retratam os 400 anos de sofrimento, ganância e resistência e esperança daqueles que eram escravizados.
E para esquentar a estreia, confira abaixo alguns spoilers e o que esperar de Escravidão: Uma História de Injustiça.
A Jornada pessoal de Samuel L. Jackson - No primeiro episódio, "Cultures Left Behind", Samuel L. Jackson embarca em jornada pessoal quando rastreia o seu DNA até a tribo Benga, no Gabão. Quando chega na tribo, encontra seus ancestrais pela primeira vez e é tratado como um filho perdido que retorna para casa, além de ser iniciado nos rituais locais.
A origem de tudo - Samuel recruta os premiados jornalistas Simcha Jacobovici e Afua Hirsch na busca de entender como começou o comércio transatlântico de escravos. Segundo pesquisas, no mundo antigo, a cor não era um critério pelo qual as pessoas julgavam umas às outras. Então, como a ideologia do racismo começou? O que que levou os europeus a ver a escravidão não apenas como lucrativa, mas também como racional e justificada?
Descobertas inacreditáveis - A série apresenta também o trabalho dos mergulhadores da "Diving With a Purpose" - uma organização especializada na proteção, documentação e interpretação de recursos patrimoniais submersos focada em naufrágios do comércio de escravos. Em um dos episódios, eles fazem história recuperando um objeto que foi enterrado por 350 anos a uma profundidade de 350 pés. Além disso, durante a série os mergulhadores descobrem vários outros de artefatos históricos perdidos.
Episódio Em Terras Tupiniquins - O terceiro episódio da série, "Follow the Money", teve cenas gravadas no Brasil, especificamente em uma plantação de cana de açúcar no Recife (PE).
Cultura africana no mundo todo - A série mostra que parte da cultura que conhecemos hoje nasceu nos porões dos navios negreiros, barcos que transportavam os negros destinados ao trabalho escravo no continente americano entre os séculos XVI e XIX. Por exemplo, o Blues nasceu na África e ficou conhecido nos Estados Unidos, quando era tocado pelos trabalhadores escravos das plantações de algodão do sul americano. Outro exemplo é a clássica costelinha de porco assada no molho barbacue, que faz sucesso no mundo todo, e foi criada pelos escravos que tinham o costume de cozinhar a fogo lento as partes menos nobres do porco.
O Navio No quarto episódio, os mergulhadores descobrem os destroços de um "Navio da Liberdade", uma escuna que transportava afro-americanos para a liberdade no Canadá. Eles até identificam os nomes de alguns dos indivíduos libertados que foram salvos pelo capitão do navio.