Julie (Madison Reyes) perdeu a paixão pela música depois que sua mãe morreu, mas muda quando ela decide fazer uma limpeza no estudio da mãe, e aparece três fantasmas músicos (Charlie Gillespie, Owen Patrick Joyner, Jeremy Shada) de 1995, Julie sente seu próprio espírito interior começando a despertar e ela está inspirada para começar a cantar e escrever canções novamente. À medida que sua amizade com Julie cresce, os meninos a convencem a criar uma nova banda juntos: Julie and the Phantoms.
Embora o título e a premissa do programa tenham sido retirados da série brasileira Julie e os Fantasmas, Ortega teve liberdade para recontar a história da maneira que achasse adequado.
Julie (Madison Reyes) tem um bom desenvolvimento com os fantasmas e começa a amizade criando varias regras para melhorar a convivência entre eles.
Quando os poderes e limitações dos fantasmas foram estabelecidos, as coisas começam a se encaixar, e o show se torna uma ótima comédia, e mostra os perrengues de Julie na escola lidando com amizades, paixões e rivalidades habituais do ensino médio, bem como a perda de sua mãe e com três amigos invisíveis.
A amizade de Reggie com o pai de Julie (Carlos Ponce) é um ótimo exemplo dessa justaposição de absurdo e cordialidade, enquanto o romance de Alex com seu companheiro fantasma Willie (Booboo Stewart) é adorável, embora talvez um pouco tímido. Ocasionalmente, parece que o show pode estar correndo o risco de cair na melancolia, mas sai impune por meio de uma sinceridade pura e sem adulteração.
Com apenas nove episódios de 30 minutos de duração, esta é muito mais uma minissérie, e o final precipitado chega exatamente quando parece estar atingindo seu ritmo. A introdução de Caleb Covington como o proprietário de uma boate amigável-fantasma, e o sucesso crescente de Julie and the Phantoms como uma banda, apesar das limitações óbvias para suas performances, têm um potencial muito grande para uma segunda temporada.
Nota ⭐⭐⭐ 3.5/5