HOME OFFICE, web série criada por Emilio Boechat e Marilia Toledo, estreia dia 1 de maio


Desde que começou o isolamento social por conta da pandemia do coronavírus, o casal de roteiristas Emilio Boechat e Marilia Toledo não parou de pensar numa maneira de tornar produtivo o tempo que passariam em casa. Após a suspensão da recém iniciada temporada da comédia musical que escreveram juntos (o espetáculo Silvio Santos Vem Aí) eles queriam muito aproveitar o talentoso elenco que reuniram, agora isolado cada um em sua casa.

Foi quando surgiu a ideia de usar a linguagem que está se tornando tão comum nas redes sociais (de reunir pessoas através de aplicativos de chamada de vídeo) para fazer uma web série especialmente voltada para as plataformas digitais.

O nome da série não poderia ser outro: Home Office!

O casal pegou uma ideia original de Boechat, adaptou-a ao novo formato e convidou para escrever a série com eles os atores e roteiristas Vélson D’Souza e Diego Montez, que também trabalham como atores na web série.

Logo, mais atores do elenco se juntaram a eles formando um pool de artistas para levantar o projeto totalmente independente e de baixo orçamento: Bianca Rinaldi, Gustavo Daneluz, Ivan Parente, Roney Facchini, Juliana Bógus Saad, Giselle Lima, Rafael Aragão, Vinícius de Loyola, Daniela Cury, Hellen de Castro, Roquildes Júnior e demais atores e atrizes do elenco do musical Silvio Santos Vem Aí vivem os personagens dessa série, uma mistura bem humorada de The Office, Third Rock e The Morning Show.

A web série – que tem como pano de fundo a pandemia do coronavírus – conta a história dos profissionais de um programa vespertino: o “Em Casa”, uma espécie de revista eletrônica de variedades da fictícia TV Tupinambá.

Por conta do isolamento social para evitar a propagação do vírus, estão todos em suas casas aguardando as orientações da emissora. É quando a criadora do programa, Rita (vivida por Juliana Bógus Saad) recebe a chamada de vídeo do novo C.E.O da emissora Matias Maldonado (interpretado por Roney Facchini) comunicando a compra da emissora pela Igreja Mundial do Poder N’Ele Investido (ou simplesmente I.M.P.U.N.I).

Estarrecida com a notícia, Rita é encarregada de comunicar a novidade a toda a sua equipe. O trio de apresentadores que se odeia: Evelyn (Giselle Lima), Edgard (Rafael Aragão) e Dora (Bianca Rinaldi); os roteiristas Alfredo (Velson D’Souza) e Everaldo (Adriano Tunes); o produtor do programa Bob (Ivan Parente);  o repórter especial Quito Barcellos (Vinícius De Loyola) e a maquiadora Elza (Daniela Cury).

A partir daí o clima dentro do staff do programa, que já era ruim, fica ainda pior. A maioria acha que será demitida e que a grade inteira do canal será mudada para uma programação totalmente religiosa.

O marqueteiro Dudu Santana (Diego Montez) é contratado para garantir ao mercado que a TV Tupinambá nada tem a ver com a igreja, não se transformará num canal religioso e promete muitos investimentos: eles querem a liderança do mercado.

É de Dudu Santana a ideia do programa de Rita passar a ser gravado direto da casa dos apresentadores e de mudar o seu nome para “Fique Em Casa” enquanto os novos estúdios estão sendo construídos e o isolamento social está mantido.

Apesar das “promessas” de grandes investimentos e de não haver interferência da igreja na emissora, pouco a pouco as coisas vão mudando na TV Tupinambá.

O novo C.E.O. contrata o jovem youtuber e celebridade da internet Lucas Júnior (Gustavo Daneluz) para se juntar ao time de apresentadores em busca do público mais jovem, agora em casa porque as aulas foram suspensas.

Preocupados cada um em manter o seu emprego, muitos personagens revelam o seu lado pior. Assediado por praticamente toda a equipe do programa, o novo C.E.O. convoca o pastor Ivanildo (Roquildes Júnior) para ser seu anteparo e filtrar os pedidos e reclamações desses artistas excêntricos e temperamentais.

Mas Maldonado também tem que lidar com as demandas constantes da bispa Soraya (Hellen de Castro), que assessorada por um grupo de amigas (Ju Romano, Paula Flaibann, Verônica Goeldi e Gigi Debei)  está sempre cheia de ideias e nem sempre faz pedidos razoáveis.

Quando sabem que o programa não será descontinuado, uma nova guerra se instaura nos bastidores, com alguns profissionais combatendo as interferências dos novos proprietários, outros preocupados apenas em manter seus empregos e outros ainda tentando tirar proveito da situação para agradar aos novos patrões.

Toda a primeira temporada da série gira em torno  da adaptação ou não da equipe aos novos tempos. A verdade é que nada será como antes.

Respeitando o isolamento social, a série é inteiramente gravada em celular pelos próprios atores em suas casas – e editadas posteriormente.
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