Crítica | O Homem Invisível


Em O Homem Invisível, quando o ex abusivo de Cecilia (Elisabeth Moss) tira a própria vida e deixa sua fortuna, ela suspeita que a morte dele tenha sido uma farsa. Como uma série de coincidências se torna letal, Cecilia trabalha para provar que está sendo caçada por alguém que ninguém pode ver.


Este filme é uma história sobre abuso doméstico e o horror de não ser levada a serio. Elisabeth Moss  interpreta Cecilia, casada com o sociopata Adrian (Oliver Jackson-Cohen). 


O filme começa com um destruidor de nervos, Cecilia aterrorizada deve escapar de sua casa onde moram juntos, o mais silenciosamente possível para não acordar o marido adormecido. 


Como uma imagem do trauma e do terror de um relacionamento abusivo, é um cenário perfeito, que também estabelece de maneira rápida e eficiente o quanto Adrian é realmente um monstro. 


Duas semanas depois, Adrian é encontrado morto em seu apartamento, aparentemente tendo tirado a própria vida. Cecilia está sofrendo e mal consegue sair de casa onde está desabando, onde mora seu amigo policial James (Aldis Hodge) e sua filha Sydney (Storm Reid). 


Logo ela é contatada pelo irmão de Adrian, Tom (Michael Dorman), um advogado atuando como executor da vontade de Adrian, e apresenta a grande herança mas com algumas observações.

O conceito de um invasor invisível é algo presente em um filme de terror, e Whannell não o deixa desperdiçar. Adrian poderia estar na sala a qualquer momento, e por causa disso, a Cecilia (e o público) é como se ele está no quarto  todo  o tempo. 


Efeitos em uma cadeira, pés em cima de um lençol, o esboço de Adrian pintado brevemente por gotas de chuva, funcionam bem e libera uma tenção para quem está assistindo.


Em um nível mais emocional, o ataque de Adrian a Cecelia é eficaz, a ponto de ela se sentir completamente sozinha e sentirmos sua dor, como uma mulher sendo completamente torturada por seu ex.


No ato final, a narrativa dá uma reviravolta na história, e o final do filme é pura satisfação de desejos de fantasia, mas, em vez de estragar o filme, é um final apropriado que pode até servir para uma sequência.

Nota 🌟🌟🌟🌟🌟 5/5

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