O Farol Santander inaugura em 07 de fevereiro (sexta-feira) seu ciclo de exposições de 2020 com a mostra de arte imersiva “Constelação – Somos Todos Feitos de Luz”, que conta com a curadoria de Antonio Curti e obra da artista visual croata Maja Petric.
Apresentada pelo Ministério da Cidadania, a programação revela uma nova visão de arte digital pela ótica de Maja Petric, cujas obras ocuparão o 23º andar do centro de empreendedorismo, cultura, lazer e gastronomia até o dia 03 de maio (domingo).
“Realizamos nesses dois anos, quatorze exposições narrativas e imersivas. Iniciamos 2020 com esse desafio, com um novo ciclo de exposições inaugurada pela instalação artística Constelação – Somos todos feitos de luz. A obra aqui apresentada revela uma nova visão de arte digital e simula uma constelação formada com a silhueta de cada pessoa que a visita. Esperamos que o nosso público se encante com essa instalação e, deixe aqui o seu registro de luz, compondo a constelação do Farol Santander”.
Maja Petric nasceu e cresceu em Zagreb (Croácia), no centro dos conflitos históricos locais. Sob essa influência, a artista desenvolve instalações imersivas e obras que oferecem uma fuga da realidade, permitindo ao público se transportar para outras realidades. “Constelação - Somos todos feitos de luz” contempla três importantes frentes de seu trabalho: arte imersiva, inteligência artificial e esculturas de luz.
A artista, que já teve seus trabalhos expostos em diversas cidades dos EUA, além de Hong Kong, Londres, Madrid e Zagreb, apresenta um trabalho de alto teor sensível, que já foi exposto em diversos locais, e que está sendo redesenhado com uma nova versão, inédita e exclusiva para o Farol Santander. Nesta roupagem, Petric explora a junção de elementos tecnológicos à natureza e apresenta uma experiência imersiva que simula uma constelação, onde cada visitante deixa marcada uma trilha de luz construída a partir de seus próprios movimentos pela galáxia interativa criada no andar da mostra.
A obra tem composição algorítmica desenvolvida pelo polônes Marcin Paczkowski e colaboração do cientista computacional romeno Mihai Jalobeanu, que auxiliaram na tecnologia movida à base de Inteligência artificial. O projeto foi desenhado visualmente e acusticamente para permitir o envolvimento do ser humano em uma conexão com o meio ambiente e a sociedade.
Ao sair da instalação, o rastro luminoso de cada visitante permanece como parte do ambiente, sendo adicionada à coleção de trilhas que outras pessoas deixaram na constelação. A cada nova visita ao espaço, o público fica imerso em uma paisagem em constante mutação, repleta de luzes que conectam a presença de todos que passaram pelo andar.