Tradicional no circuito teatral paulistano, com duas versões anuais, o Festival de Férias do Teatro Folha chega a 32ª edição. Realizado desde 2004, soma 200 espetáculos de 90 companhias, aproximadamente. Com uma sessão às 16 horas, de segunda a sexta, e uma dobradinha (às 16h e 17h40) aos sábados e domingos, a programação de janeiro de 2020 do evento reúne sete espetáculos, sendo cinco clássicos do universo infantil, além de uma peça inspirada em texto de Ruth Rocha e outra adaptada da obra de Monteiro Lobato.
A Bela e a Fera e As Desmemórias da Emília - A Marquesa de Rabicó abrem o cardápio no dia 4 de janeiro, respectivamente, sendo apresentadas aos sábados e domingos, às 16 e 17h40, até 26 de janeiro. Alice no País das Maravilhas é a atração das segundas-feiras, a partir do dia 6, às 16h, até dia 27. Pinóquio poderá ser visto nas terças-feiras, do dia 7 até 28. Nas quartas-feiras, a criançada pode assistir Dois Idiotas Sentados cada Qual no Seu Barril, de 8 a 29. A Branca de Neve - o Musical estará em cartaz às quintas, do dia 9 até dia 30. Às sextas, a partir de 10 de janeiro, é a vez de O Mágico di Ó - O Clássico em Forma de Cordel, com sessões até dia 31.
O diretor artístico do Teatro Folha, Isser Korik, conta que a criação do festival foi uma consequência natural já que, desde a construção do teatro, havia sido traçada uma diretriz de que o teatro infantil teria tanta prioridade quanto o adulto. Nenhuma peça poderia ocupar o palco com cenários fixos nem ocupar as instalações de luz como quisesse. Tudo teria que ser compartilhado em igualdade de condições. “Investir no teatro infantil era investir num grande público potencial do bairro, no presente e na formação de público no futuro. Essa atitude atraiu os melhores espetáculos infantis para o Teatro Folha e logo o público compareceu prestigiando. A ideia de um festival com espetáculos diferentes a cada dia se provou uma fórmula acertada.” Isser assina a curadoria ao lado de Claudio Marinho, responsável pela programação. A linha obedece ao critério da qualidade artística, segundo Isser, que procura atender públicos de todas as idades e oferecer variedade de linguagens teatrais, para agradar o máximo de pessoas.