Os hóspedes mais inesperados do Brasil, estão de volta para as telonas, prometendo muito humor e claro confusão com o novo filme “Vai Que Cola - O Começo”. Logo após o imenso sucesso da série “Vai Que Cola” com o formato de teleteatro (muito conhecido pelos brasileiros), do canal da Multishow e o longa metragem “Vai Que Cola - O Filme” de 2015, no qual, mostra a história de Valdomiro (Paulo Gustavo), que dá um golpe e fugir da polícia indo se esconder na pensão de Dona Jô (Catarina Abdala), no subúrbio do Rio de Janeiro. Seu ex-sócio tem uma proposta para ele recuperar seus bens, porém o plano não sai como planejado já que a turma do subúrbio vai junto e causa muita confusão.
É o segundo longa da franquia, não perde tempo, já em seu título nos revela um pouco sobre o enredo, matando a curiosidade dos fãs da série de como era a vidas deles antes da pensão da Dona Jô. E como a turma toda acabou parando no Méier, como Jessica (Samantha Schmütz) e Máicol (Emiliano D'Avila) se conheceram, a chegada de Ferdinando (Marcus Majella) no Rio, e por último, mas não menos importante descobrir quem é o mistério Tiziu (Fábio Lago) falecido marido da Terezinha (Cacau Protásio).
Ao contrário, de muitas críticas que o longa “Vai Que Cola - O Começo”, vem sofrendo a concepção de explicar como tudo aconteceu pode não sei uma ideia original em filmes e séries, mas é muito interessante para os fãs atuais ou futuros da série que sentem essa falta de informações. Apesar disso, quando se propõe a fazer um trabalho assim precisasse tomar muito cuidado para não ocorrer alguns equívocos.
O longa acaba tendo uma execução muito instável e deixa implícito em algumas passagens, no qual é preciso utilizar referência toscas de filmes ou novela brasileira muito conhecidas para tirar risos do público ou até mesmo colocar alguém caindo de paraquedas para mudar o ritmo do roteiro sem aproveitar os artistas que estão no filme e desvalorizando a produção e todos que trabalharam nela.
“Vai Que Cola - O Começo” é uma comédia nacional que cumpri o seu papel em tirar risos e gargalhadas por conta do vocabulário e do elenco que tenta a todo custo melhorar a produção, mas tirando isso não tem mais nada para acrescentar.
Nota ★★★ 2.5 / 5
A Crítica foi escrita pela Estefania Goto, colunista do portal.