Crítica | Inocência Roubada


Inocência Roubada é baseado em uma história real vivida pela própria atriz, bailarina e diretora Bescond, a produção é uma adaptação de um espetáculo de dança, que foi uma das formas encontradas por ela para se libertar dos traumas sofridos na infância. Abusada sexualmente por um amigo dos pais, Bescond, primeiramente, levou o tema para os palcos recebendo vários prêmios, entre eles, o Molière de Melhor Solo Cena.


Inocência Roubada conta a historia de uma garotinha que sofria abusos na infância, pelo melhor amigo de seus pais, um filme com um roteiro forte, mas com uma leveza ao contar à historia do jeito que é relatado o abuso. uma criança tem sua inocência de criança roubada pois mantem isso em segredo ate a vida adulta quando chaga o momento de contar.

  
Já adulta resolve procurar uma psicologa para poder libertar oque estava guardado a muito tempo, por medo de machucar alguém na infância ao relatar os  casos, ao contar temos uma viajem ao inconsciente onde o caso aconteceu mas tem pequenas mudanças na historia onde deixa a Odette mais livre para se expressar.


Odette é uma menina de 8 anos que adora dançar e desenhar. Por que ela deveria desconfiar de um amigo de seus pais que se oferece para "fazer cócegas" nela? Anos depois, já adulta, Odette percebe que ela foi abusada e mergulha de corpo e alma em sua carreira como dançarina ao tentar lidar com seu passado. 


Uma cena marcante é onde Odette e Gilbert estão na piscina e o pai de Odette recebe uma dica de um amigo que eles são bem próximos e era bom  ficar de olho, logo o pai se recusa a aceitar tal coisa de um homem bem sucedido.


Uma historia mercante onde te deixa agoniado como o destino da historia vem caminhando. Odette conhece o seu par romântico, onde não se entrega totalmente ao amor  onde acaba perdendo a chance de ser feliz por ter algo mais serio guardado. 


Odette finalmente conta aos seus pais sobre o abuso ocorrido no passado, onde temos duas reações inesperadas onde o pai se sente culpado por ter não ter notado a sua filha ter passado por algo assim, a mãe já tem uma reação contraria  de como se Odette tivesse aceitado o tal abuso, uma criança nunca deveria ser submetida a tal desconforto. ao final a Odette e a mãe estão na psicologa onde a mãe relata ter passado por coisas piores. ou seja a mãe de Odette deve ter passado por grandes desafios.

Um filme como esse deveria ser visto por todos, para poderem ver que nem sempre um abusador tem cara de abusador e que as vezes ele está bem próximo a sua família. 
Nota | 🌟🌟🌟🌟🌟 5/5 

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