A produtora GLAZ acaba de adquirir os direitos do podcast “Caso Evandro”, originalmente veiculado pelo Projeto Humanos, do professor Ivan Mizanzuk. Projeto Humanos é o primeiro podcast brasileiro a contar casos criminais reais, seguindo o modelo do “Serial”, podcast americano de sucesso mundial. O formato é usar storytelling para contar em áudio histórias reais envolvendo crimes que marcaram a história.

Popularmente conhecido no Paraná como “As Bruxas de Guaratuba”, o “Caso Evandro” é o tema da 4ª temporada do Projeto Humanos. Os primeiros seis episódios foram ao ar em 2018. Em fevereiro de 2019 uma nova leva de 20 episódios começou a ser veiculada, sempre às quartas-feiras. O Projeto Humanos pode ser encontrado em diferentes plataformas – iTunes, Spotify, Deezer e Soundcloud – além do site.

A produtora GLAZ, responsável por séries como “Cine Holliúdy” (TV Globo) e a animação “Irmão do Jorel” (Cartoon Network e Netflix), prepara agora uma série documental baseada nos áudios, dirigida por Aly Muritiba.

- Com essa aquisição, passamos a investir em ampliar nosso portfólio, apostando na força das séries documentais sobre crimes que usam uma narrativa estruturada como a de ficção, as chamadas ‘true crime’ – explica Mayra Lucas, CEO da Glaz e da Copa Studio. – É uma forte tendência entre o público dos serviços de streaming desde a estreia de “Making a Murderer”.

Nos EUA essa onda já é popular em podcasts como “Dirty John” e “Serial”. É um documentário em formato de áudio e distribuído na internet. Aproxima-se de práticas conhecidas por aqui como jornalismo narrativo ou literário.

Sobre o Caso Evandro - No dia 6 de abril de 1992, na cidade de Guaratuba, no litoral do Paraná, o menino Evandro, de apenas 6 anos de idade, desapareceu. Poucos dias depois o seu corpo foi encontrado sem as mãos, cabelos e vísceras. A suspeita: foi sacrificado num ritual satânico. Essa morte acabou por aumentar o medo de pais por todo o estado do Paraná, que enfrentava naquele momento um surto de crianças desaparecidas. Em julho de 1992 sete pessoas foram presas em Guaratuba e confessaram que usaram o menino em um ritual macabro. Mas o caso estava longe de ser encerrado.


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