Billy Elliot o musical | Ganha montagem inédita no Brasil


Recordista de premiações em teatro musical, vencedor de 10 Tony Award e 5 Olivier Award, Billy Elliot chega ao Brasil em nova superprodução assinada pelo Atelier de Cultura (A Noviça Rebelde, O Homem de La Mancha, Annie), apresentada  pela Brasilprev, uma empresa BB Seguros, com estreia marcada para 15 de março no Teatro Alfa, em São Paulo. Baseado no filme dos anos 2000, dirigido por Stephen Daldry, o espetáculo traz o consagrado ator Carmo Dalla Vecchia como Jack, o pai de Billy, acompanhado por 49 atores no elenco, além de 17 músicos e mais de 80 técnicos. Billy Elliot foi licenciado para o Brasil pela MTI (Music Theatre Internacional) de Nova Iorque.


Com músicas de Elton John, o enredo gira em torno de Billy, um menino que descobre querer ser bailarino, contra a vontade do pai. A inspiradora história de um garoto que luta para tornar realidade seu sonho, em meio ao conflito de sua família e comunidade, causado pela greve dos mineiros britânicos (1984-1985), em County Durham, no nordeste da Inglaterra. O roteiro do espetáculo foi inspirado no romance de A. J. Cronin, de 1035. A  canção The Stars Look Down, na abertura do musical, presta homenagem ao livro. O enredo é uma celebração inspiradora da jornada de um menino que troca suas luvas de boxe pelas sapatilhas de balé, em incansável busca por superar obstáculos.


Em cartaz com grande sucesso na Broadway por mais de 10 anos, um dos mais aclamados e premiados musicais da atualidade, chega ao palco do majestoso Teatro Alfa, com cinco apresentações semanais, de sexta a domingo.


A produção apresenta os atores Pedro Sousa (10), Richard Marques (14) e Tiago Fernandes (12) no papel título. Estreantes em suas carreiras, os atores-mirins serão responsáveis por dar vida ao icônico personagem. Ensaiando desde dezembro de 2018, os atores devem dominar as técnicas de movimento (acrobacia, ballet,  dança contemporânea e sapateado), interpretação de texto e músicas, e canto. O papel de Billy Elliot demanda na dança quatro números de sapateado, dois números de balé e dois de dança contemporânea, além de movimentos acrobáticos. No canto, o pequeno Billy tem quatro solos e quase nunca sai de cena.


O ator Carmo Dalla Vecchia é responsável por dar vida a Jack Elliot, o pai de Billy Elliot: “Trata-se do contraponto na busca pelo sonho de Billy”, comenta o ator. “É quase que um antagonista, que faz parte da família do garoto, mas que vai se enternecendo ao longo do espetáculo”.


Dirigido por John Stefaniuk, canadense responsável pela direção de O Rei Leão, da Disney, mundo afora, o musical traz projeto cênico inédito que potencializa ainda mais o texto e músicas, concebidas por Lee Hall e Elton John: “É um sonho poder dirigir Billy Elliot no Brasil. A pluralidade deste país é encantadora, e faz com que a história do pequeno Billy seja ainda mais relevante”, diz o diretor.


A coreografia do musical, mundialmente assinada por Peter Darling, e especialmente licenciada para a produção brasileira, é o coração do espetáculo. Vencedor dos prêmios Olivier Award e Tony Award de Melhor Coreografia, Peter indicou pessoalmente dois coreógrafos associados que participaram das montagens originais da Broadway e West End para a montagem brasileira: os ingleses Nikki Belsher e Barnaby Meredith. O ballet, a dança contemporânea, o sapateado e movimentos acrobáticos se fundem em movimentos expressivos de todo o elenco.


O espetáculo traz um arrojado projeto de cenografia desenvolvido especialmente para o Brasil, concebido pelo americano Michael Carnahan, responsável por grandes produções na Broadway. Diversas pontes automatizadas, de 13 metros de comprimento, e uma parede de Backstage, que remete ao interior de uma mina de carvão, em boca de cena de 12 metros de altura, indicam a grandiosidade da produção.

A icônica cena do voo do Billy Elliot no número Electricity também se fará presente na montagem brasileira. O diretor de voo R.J. Scala, americano envolvido nas produções de O Rei Leão, Mary Poppins, Wicked, entre tantos outros espetáculos musicais da Broadway, virá ao Brasil para ensinar os três Billy’s a voar no sistema automatizado importado da produção original de Billy Elliot, junto à empresa Fly By Foy.

Os figurinos criados por Ligia Rocha e Marco Pacheco remetem à década de 1980 com modelagens, estamparias, sobreposições e envelhecimento artístico, com pintura de tecido feita a mão, para trazer a pobreza e decadência da comunidade mineira que batalha contra as ações do governo Thatcher.

A orquestra e direção musical são comandadas pelo Maestro Daniel Rocha, responsável pela direção musical de Annie, do Atelier de Cultura. Composta por 17 músicos, as músicas de Elton John serão reproduzidas na formação original de orquestra, como realizado em Londres e em Nova Iorque. Destaca-se, ainda, o poder vocal dos números de coro e dos solistas.

O desenho de luz fica a cargo do premiado inglês Mike Robertson, vencedor do prêmio Olivier Award, entre outros tantos prêmios ao redor do mundo, um dos maiores nomes para iluminação de teatro musical da atualidade. Seu projeto é criado em conexão com a composição das músicas, do cenário e das movimentações do elenco, no texto e nas coreografias, construindo momentos emocionantes.

A versão para o português, das letras das músicas e do texto, é de autoria de Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler (Wicked, A Pequena Sereia, Cantando na Chuva) e revelam singular aderência à poesia original das letras de Elton John e ao texto de Lee Hall.


“Apresentar Billy Elliot no Brasil é motivo de muito orgulho para a Brasilprev, que tem como diretriz apoiar projetos culturais e esportivos voltados ao entretenimento de toda a família. O enredo traz um personagem com uma trajetória que vai do sonho à superação, atitude que nos inspira a enfrentar desafios e atingir grandes projetos”, afirma Ângela Beatriz de Assis, diretora Comercial e de Marketing da Brasilprev, empresa patrocinadora do espetáculo.

Não perca a única oportunidade de assistir no Brasil a grandiosa produção de Billy Elliot, a maior obra do teatro musical da atualidade. Uma experiência teatral tão forte e emocionante, que ficará para sempre em sua memória.


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