“Todos temos na vida um lado Fulaninha e um lado Dona Coisa. Brincamos com isso quando as atrizes invertem de papel no palco”, detalha Daniel Herz, diretor da comédia “Fulaninha e Dona Coisa”, de Noemi Marinho, que faz turnê pelo Brasil.
O espetáculo, idealizado por Eduardo Barata, passará por Recife (11/11 - Teatro RioMar Recife), , Fortaleza (17/11 - Teatro RioMar Fortaleza), Natal (18/11 - Teatro Riachuelo), Rio de Janeiro (21/11 - Teatro Bradesco Rio), São Paulo (23/11 - Teatro Bradesco), Novo Hamburgo (07/12 - Teatro Feevale), Porto Alegre (09/12 - Teatro do Bourbon Country). Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos nos pontos credenciados e pela internet.
“Fulaninha e Dona Coisa” retrata através do humor as dificuldades da convivência diária entre patroa e empregada. De um lado está Dona Coisa (Vilma Melo), uma mulher moderna, independente, que prefere manter certa distância em suas relações. Do outro está Fulaninha (Nathalia Dill), uma jovem com a cabeça cheia de sonhos que chega do interior para trabalhar como empregada doméstica e se envolve em inúmeras trapalhadas. “Fulaninha e Dona Coisa” fala das diferenças de origem e da relação entre duas pessoas, ao mesmo tempo, tão ricas e distintas. *Haverá substituição no elenco em algumas cidades.
“A possibilidade de emocionar o público dentro de uma comédia é algo quem me instiga e me interessa”, comenta Daniel Herz, que além de assinar a direção, também interpreta, nas 5 primeiras cidades, o papel de um técnico de telefone que se envolve com Fulaninha.
“Em um momento em que o país passou por transformações nos direitos trabalhistas dos empregados domésticos, a peça aparece como uma oportunidade de falar das recentes modificações, de maneira bem-humorada, sem deixar de ser informativa. Um espetáculo que fala das muitas possibilidades e ambiguidades que existem numa relação entre o personagem que oprime e o que é oprimido”, afirma o produtor Eduardo Barata.
“Como as mudanças de cena são muito rápidas resolvemos fazer uma brincadeira a partir do conceito de transformação”, conta Clívia Cohen, responsável pelos figurinos, que se transformam em múltiplos elementos e adereços, assim como a relação entre as duas personagens também vai se transformando. Leandro Castilho compôs vinhetas e trilhas que auxiliam nas transições de cenas.
“A música contribui bastante com o humor. Aproveitei ritmos bem brasileiros, como batucada de tamborim, cuíca e samba”, comenta Castilho. A cenografia de Fernando Melo da Costa, com algumas sugestões de elementos que compõe a casa de Dona Coisa, propõe um espaço de jogo cênico e com que cada espectador idealize uma casa diferente para Dona Coisa, através da imaginação. A iluminação é de Renato Machado.
A Vivo acredita que o teatro vai além do espetáculo e investe na cultura como elemento de transformação. Há 14 anos, por meio do Teatro Vivo, em São Paulo e de espetáculos com circulação nacional, buscamos proporcionar novas experiências culturais e ampliar nossa conexão com o público. Esse compromisso com as artes cênicas valoriza tanto atores consagrados como novos artistas em espetáculos por todo país.
SERVIÇO
SÃO PAULO (SP)
Dia 23 de novembro
Sexta-feira, às 21h
Teatro Bradesco (Rua Palestra Itália, 500 / 3º piso – Bourbon Shopping)
www.teatrobradesco.com.br