Documentário que mostra a história de amor entre Zélia Gattai e Jorge Amado estreia no Curta!


A história de amor entre Zélia Gattai e Jorge Amado, que durou 56 anos, chega à tela do Curta! com a estreia do documentário “Zélia – Memórias de Amor”, dirigido por Carla Laudari, na Quinta do Pensamento, 27, às 21h35. Com base em seus livros de memórias, em um acervo de mais de 20 mil fotografias e em entrevistas, a produção constrói um retrato intimista da escritora e fotógrafa que ocupou a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL), a mesma do marido. 

No próximo ano, a escritora será tema de uma série documental, “Zélia, Memórias e Saudades”, que acaba de ser aprovada para produção com exclusividade para o Curta!, também sob o comando de Carla Laudari. A obra, que dará continuidade à história de Zélia, terá como cenário principal a Casa do Rio Vermelho, na Bahia, residência do casal por mais de 40 anos. É nesse local tão especial que repousam as cinzas de Amado e Gattai, debaixo da mangueira onde costumavam ficar em vida. Com imagens de arquivo e depoimentos de amigos íntimos, como Sônia Braga e Danilo Caymmi, capítulos importantes da história da escritora serão retratados.

Ainda na Quinta do Pensamento, 27, mais cedo, às 20h, o episódio inédito da série “República da Poesia” joga luz sobre o trabalho de Antonio Cicero, que, em março deste ano, tomou posse da cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Dividido entre a poesia e a filosofia, ele também é compositor de canções que se tornaram conhecidas na voz de artistas como a irmã Marina Lima, Adriana Calcanhoto e Lulu Santos.  A série, que abrange várias fases da poesia nacional, conta com outros cinco episódios, tendo como foco Murilo Mendes, Ferreira Gullar, Solano Trindade, Pagu e Ana Cristina César. A produção é da Pacto Audiovisual com exclusividade para o Curta!, através de financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual da ANCINE.

No mesmo dia, às 23h30, episódio inédito de “O Legado da Coruja” questiona o legado universal da palavra grega “matemática” através dos séculos. Produzida pelo canal público franco-alemão Arte France e dirigida pelo cineasta francês Chris Marker, “O Legado da Coruja” apresenta a herança da Grécia Antiga na civilização ocidental. A coruja, animal que simboliza a busca por conhecimento, aparece como uma representação dessa jornada.

Na Quarta de Cinema, a faixa “A Vida É Curta!” traz dois documentários sobre compositores virtuosos. Às 20h, “Vinicius de Moraes, Um Rapaz de Família”, de Suzana de Moraes, retrata a intimidade do poeta, diplomata e ícone da bossa nova, Vinicius de Moraes. Logo em seguida, “Diário de um Compositor em Viagem”, de Jayme Monjardim, acompanha a rotina do compositor Alexandre Guerra no processo de gravação da trilha de um filme, realizada nas cidades de Budapeste e Paris.

A série exclusiva “Arquitetos” , dirigida por Herbert Henning, exibe na Terça das Artes, 25, às 20h, episódio inédito sobre o escritório Metro Arquitetos Associados, de São Paulo, que vem apresentando uma atuação bastante diversificada e consistente na área. Os profissionais trabalham com projetos em diferentes escalas, de instalações temporárias a intervenções urbanas. O escritório tem projetos ligados principalmente à área cultural e obras concluídas para a Fundação Bienal de São Paulo, Nestlé, Votorantim, Secretaria de Cultura do Estado do Espírito Santo, Galeria Leme e Itaú.

Produzida pela Grifa Filmes, a série retrata, em 13 episódios, uma diversidade de estilos na arte de projetar e construir através dos trabalhos de diferentes arquitetos e escritórios de arquitetura. Os entrevistados são: Thiago Bernardes, Jorge Jáuregui, Angelo Bucci, Mario Figueroa, Héctor Vigliecca, Gustavo Penna e Eduardo de Almeida, além dos escritórios Arquitetos Associados, Metro, MMBB, MGS, Tacoa e Mapa.

Um pouco mais tarde, às 23h, ainda na Terça das Artes, a série exclusiva “As Aventuras da Arte Moderna”, dirigida por Amélie Harrault e Pauline Gaillard, traz o  Grupo de Picasso. O episódio conta o momento em que o elo que unia diversos artistas começa a se romper, na medida em que alguns deles ganhavam notoriedade, no início dos anos 1900. A essa altura, o poeta Max Jacob, o mais pobre de todos eles, é um dos únicos boêmios que segue vivendo na miséria de Montmartre. Nessa época, Picasso pintou a famosa tela “Les Demoiselles d’ Avignon” e fez surgir o cubismo.
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